quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Reflexão 3 - Felicidade


Ultimamente, tenho estudado e visto muitas matérias acerca da felicidade. Um tema um tanto subjetivo e particular para cada ser pensante em nosso planeta. A única questão é: será que sou realmente feliz? Você, leitor é?
Em uma matéria da jornalista Ana Paula Padrão em programa para a TV, a mesma foi até o Butão, pequeno país próximo à Ìndia para desvendar um fenômeno curioso: o fato de o país adotar não mais um índice econômico (PIB - produto interno bruto) para avaliar seu crescimento, mas sim levar em conta o FIB - Felicidade Interna Bruta, que abrange as relações possíveis do homem com seu ambiente, seja com a família, amigos, política, economia, consigo mesmo, com sua saúde, com os animais, com o meio ambiente, dentre outros. E acredite, lá eles são felizes, e muito!
Então penso: se for levar em consideração todos esses aspectos, talvez nunca serei feliz por completo. O certo é que há muita coisa das quais nos preocupamos e não estamos contentes. Mas a felicidade não envolve apenas a alegria, mas sim a satisfação, e talvez esse seja o ponto principal a ser destacado.
Existem hoje tantas pessoas em situações precárias, com dificuldades financeiras, com carências e deficiências, que passam por percalços... Mas ainda assim, abrem um sorriso confiante e se dizem felizes. Por que não nos exemplificamos nelas?!
Por que temos de nos fazer de vítimas, de tentar demonstrar aos outros com nosso egoísmo que temos problemas (talvez) maiores do que eles?! Possivelmente, este egoísmo é o que nos faz não estar bem consigo mesmos e com os outros.
Creio que a gratidão, tanto pelos fatos positivos quanto negativos, é o que nos torna realmente felizes. Porque por trás da felicidade, sempre existe a esperança e a fé de que tudo dará certo. Mais do que um estado de espírito, a felicidade pode tornar-se uma filosofia de vida.
Portanto, como disse Bob Marley numa de suas músicas colocadas em propaganda de carros e no filme "Eu sou a Lenda", com Will Smith, "don't worry about a thing, 'cause every little thing is gonna be alright!".

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Religiões


Bom dia, tarde e noite, meus amigos!
Desta vez venho escrever esse post, após ver a notícia de que um pastor protestante americano pretende queimar o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, no dia 11 de Setembro, data trágica para os americanos devido ao atentado em que foram lançados 2 aviões nas torres gêmeas do complexo World Trade Center (principal símbolo de poder econômico dos EUA na época), morrendo várias pessoas.
Creio que mesmo sendo esse ato uma espécie de protesto ao atentado, não há porquê realizá-lo após tanto tempo do ocorrido e também nada há de válido em reascender a chama do medo de novos atentados contra o país.
O que esse pastor demonstra, é o mesmo rebaixamento de pensamento e atitudes, em que se leva a religião ao ponto extremista de não considerar outros como irmãos, num egoísmo absurdo no qual se enxerga apenas a visão própria como sendo a melhor (o que ocasiona, logicamente as intermináveis guerras santas na região do Oriente Médio, por exemplo).
Já não cabe mais nos dias de hoje, a intolerância para com grupos religiosos diferentes; a sociedade está mudando inteiramente sua visão (com a diversidade de pensamentos, hábitos e estilos de vida), e isso deve valer também para as doutrinas religiosas; afinal, se a base de todas as religiões é o respeito a si mesmo e ao próximo, como as pessoas podem matar ou realizar atos "desumanos" em nome de Deus? Isto realmente é contraditório e perigoso...
Não devemos confundir a adoção de uma filosofia com o fanatismo. Tudo tem seu equilíbrio, e creio que "vários caminhos levam a Deus". Não há nenhum totalmente correto ou incorreto, desde que se sigam os princípios dos quais citei antes, de respeito e amor.
Enfim, o ato desse pastor, se realmente for concretizado, só levará a mais ódio, medo, indignação e rancor. Literalmente será um novo atentado (assim como as torres gêmeas), inaceitável nos dias atuais.
Que Deus nos ajude...