segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pagando pelos erros...


A cada término/começo de ano, nos deparamos com uma situação recorrente: a grande quantidade de chuvas e tempestades que assolam principalmente o sudeste do país (SP, RJ, MG e ES), ocasionando grandes inundações e riscos para a população (lembre ainda no incidente que deu-se no início deste ano, com o desabamento de terra que matou várias pessoas no Espírito Santo, fazendo com que tivéssemos a impressão de que o decorrer do mesmo não seria fácil).
Praticamente, a cada verão, com o progressivo aumento do calor global e nas grandes capitais (principalmente São Paulo, com sua impermeável camada de asfalto escaldante), aumenta-se também o volume de água que despeja a cada nova "investida de São Pedro". Uma ironia, mas podemos dizer que "um santo acaba por punir o outro por seus erros".
Na verdade quem paga pelos erros somos nós mesmos, que nunca pensamos no futuro e ajudamos a deixá-lo ainda mais sombrio.
Sim, culpa nossa! Quanto lixo produzimos que poderia ser separado e reciclado (independente da existência ou não de cestos de coleta seletiva)?! Quantos cestos são depredados por jovens e/ou pessoas, que não têm a mínima educação de preservar o que é seu?! Quantos de nós ensina a educação ambiental aos filhos, e a põem em prática?! Quantos de nós mantém seu próprio ambiente organizado e sustentável (diga-se, sem sacolas de lixo em calçadas que podem ser levadas pela enxurrada)?!
O que se envolve aqui não são apenas atitudes sustentáveis (muito em moda no discurso das grandes empresas hoje em dia), mas a preocupação com o próprio futuro, com o da família e do próximo.
O governo tem culpa em não ter um bom programa de coleta de lixo domiciliar, é verdade; o planejamento de galerias e a ocupação da população ao lado de córregos ou áreas de risco nas grandes capitais também é questionável. Muitos fatores influenciam o aparecimento de desastres pelo mau tempo; mas o maior problema dentro de tudo isso, ainda é um só: a maneira como o homem ainda pensa e age.
Pelo jeito, devemos ficar preocupados. Estão vindo mais nuvens negras por aí...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O caos da saúde


A notícia da morte da garota Stephanie, de 12 anos, após administração de vaselina intravenosa, ao invés de soro fisiológico, por erro de uma auxiliar de enfermagem, mostrou a fragilidade tanto de nosso sistema de saúde e da formação dos profissionais da área, quanto a degradação de um setor que há anos necessita de apoio e recursos para seu bom funcionamento. Conversando com minha amiga Aryane Pedroso(@enairinha), chegamos à conclusão que fatos como esses são tão corriqueiros que perdem seu sentido; o valor humano perde-se totalmente. Nós nos perdemos.
Pode-se dizer assim, que este é apenas um exemplo banal (se é que podemos chamar assim, uma situação que culminou em morte), dada a quantidade de erros médicos que acontecem todos os dias em nosso país: trocas de medicação, operações mal sucedidas, procedimentos incorretos, falta de ética, diagnósticos errôneos, tratamentos imcompletos, descaso... Existe uma vasta variedade de problemas nos quais estamos cansados de ouvir dizer (quem não tem um vizinho ou conhecido que não tenha uma história dessas?), ou até sentir na pele.
Argumentar que nosso governo não disponibiliza condições para um bom serviço de saúde também não justifica todos os males existentes nesta área. O próprio caso da menina Stephanie envolve outras variáveis - a atenção da profissional que a atendeu, a padronização das embalagens de soro e vaselina (que eram praticamente iguais), a checagem de procedimentos pelos profissionais responsáveis...
E o argumento mais plausível que se pode colocar aqui, é apenas um: o fato de apesar da saúde estar caindo aos pedaços, sem recursos e sem infra-estrutura, os profissionais da área ainda pensarem que são DEUSES, que sempre estão corretos, no mais alto pedestal da sabedoria (em verdade, no mais alto pedestal da ignorância). A falta de humildade em buscar auxílio, pedir conselhos ou ajuda nos momentos de dúvida, é o que faz com que sucedam os maiores erros que podemos cometer - o eterno erro do egoísmo.
As mudanças devem ser profundas, inicialmente na educação dos profissionais, seja em colégios técnicos ou faculdades, para que se veja os pacientes de forma global e humanizada; sem isso teremos apenas robôs, meros praticantes de procedimentos frios, e do outro lado uma porção de vítimas crescentes.
Educação e mudança de visão é tudo o que se precisa.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A guerra no Rio


Depois de muito tempo sem postar aqui, finalmente alguma notícia que vale a pena ser comentada neste humilde blog: a guerra no Rio de Janeiro que está sendo travada nas favelas cariocas do complexo do Alemão e adjacências entre traficantes e o conjunto da polícia civil, militar, o BOPE, e as forças armadas do país.
Como disse meu colega Gordo Narimatsu, a semana passada foi o momento ápice, em que nunca sentimos tanta vontade de assistir ao noticiário para ver as imagens de luta dos "mocinhos contra os bandidos".
As imagens de tiroteios, helicópteros sobrevoando a favela, fuga de traficantes e apreensões foram incríveis, e infelismente traduzem um retrato da realidade que o país vive, sendo enviada diretamente pra fora, numa época em que estão próximos a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Creio que daqui a 2 anos, José Padilha, diretor de Tropa de Elite e Tropa de Elite 2, terá em mãos muito material para se trabalhar e colocar em uma nova continuação, que segundo ele mesmo "é apenas uma versão baseada em alguns fatos da realidade".
De qualquer forma, estas ações demoraram e muito para acontecer, mas podem significar um momento importante de mudança para o país; de que as coisas realmente podem mudar, tanto na forma de se pensar (excluindo-se de vez a falta de vontade e acomodação dos brasileiros), como na forma de agir (com ética e cidadania, revendo-se os verdadeiros valores para a sociedade). Um exemplo típico disso é o recente fortalecimento da Venezuela, com a retirada dos mineiros e do país "do fundo do poço", literalmente, num retorno do verdadeiro sentimento de nacionalismo e patriotismo.
Esperamos que essas ações em conjunto de nossas forças possam acabar de vez com todos os problemas (ou a maioria deles) no Estado do Rio e que nosso país se torne cada vez mais livre de corrupção e bandidagem. Que haja um final feliz para a futura continuidade de Tropa de elite 2. É isso.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Reflexão 3 - Felicidade


Ultimamente, tenho estudado e visto muitas matérias acerca da felicidade. Um tema um tanto subjetivo e particular para cada ser pensante em nosso planeta. A única questão é: será que sou realmente feliz? Você, leitor é?
Em uma matéria da jornalista Ana Paula Padrão em programa para a TV, a mesma foi até o Butão, pequeno país próximo à Ìndia para desvendar um fenômeno curioso: o fato de o país adotar não mais um índice econômico (PIB - produto interno bruto) para avaliar seu crescimento, mas sim levar em conta o FIB - Felicidade Interna Bruta, que abrange as relações possíveis do homem com seu ambiente, seja com a família, amigos, política, economia, consigo mesmo, com sua saúde, com os animais, com o meio ambiente, dentre outros. E acredite, lá eles são felizes, e muito!
Então penso: se for levar em consideração todos esses aspectos, talvez nunca serei feliz por completo. O certo é que há muita coisa das quais nos preocupamos e não estamos contentes. Mas a felicidade não envolve apenas a alegria, mas sim a satisfação, e talvez esse seja o ponto principal a ser destacado.
Existem hoje tantas pessoas em situações precárias, com dificuldades financeiras, com carências e deficiências, que passam por percalços... Mas ainda assim, abrem um sorriso confiante e se dizem felizes. Por que não nos exemplificamos nelas?!
Por que temos de nos fazer de vítimas, de tentar demonstrar aos outros com nosso egoísmo que temos problemas (talvez) maiores do que eles?! Possivelmente, este egoísmo é o que nos faz não estar bem consigo mesmos e com os outros.
Creio que a gratidão, tanto pelos fatos positivos quanto negativos, é o que nos torna realmente felizes. Porque por trás da felicidade, sempre existe a esperança e a fé de que tudo dará certo. Mais do que um estado de espírito, a felicidade pode tornar-se uma filosofia de vida.
Portanto, como disse Bob Marley numa de suas músicas colocadas em propaganda de carros e no filme "Eu sou a Lenda", com Will Smith, "don't worry about a thing, 'cause every little thing is gonna be alright!".

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Religiões


Bom dia, tarde e noite, meus amigos!
Desta vez venho escrever esse post, após ver a notícia de que um pastor protestante americano pretende queimar o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, no dia 11 de Setembro, data trágica para os americanos devido ao atentado em que foram lançados 2 aviões nas torres gêmeas do complexo World Trade Center (principal símbolo de poder econômico dos EUA na época), morrendo várias pessoas.
Creio que mesmo sendo esse ato uma espécie de protesto ao atentado, não há porquê realizá-lo após tanto tempo do ocorrido e também nada há de válido em reascender a chama do medo de novos atentados contra o país.
O que esse pastor demonstra, é o mesmo rebaixamento de pensamento e atitudes, em que se leva a religião ao ponto extremista de não considerar outros como irmãos, num egoísmo absurdo no qual se enxerga apenas a visão própria como sendo a melhor (o que ocasiona, logicamente as intermináveis guerras santas na região do Oriente Médio, por exemplo).
Já não cabe mais nos dias de hoje, a intolerância para com grupos religiosos diferentes; a sociedade está mudando inteiramente sua visão (com a diversidade de pensamentos, hábitos e estilos de vida), e isso deve valer também para as doutrinas religiosas; afinal, se a base de todas as religiões é o respeito a si mesmo e ao próximo, como as pessoas podem matar ou realizar atos "desumanos" em nome de Deus? Isto realmente é contraditório e perigoso...
Não devemos confundir a adoção de uma filosofia com o fanatismo. Tudo tem seu equilíbrio, e creio que "vários caminhos levam a Deus". Não há nenhum totalmente correto ou incorreto, desde que se sigam os princípios dos quais citei antes, de respeito e amor.
Enfim, o ato desse pastor, se realmente for concretizado, só levará a mais ódio, medo, indignação e rancor. Literalmente será um novo atentado (assim como as torres gêmeas), inaceitável nos dias atuais.
Que Deus nos ajude...

domingo, 22 de agosto de 2010

Onde estão os verdadeiros políticos?!


Como dever de cidadão, tenho visto um pouco da propaganda política veiculada na televisão e por muitas vezes não sei se dou risada (realmente alguns candidatos são engraçados) ou se choro (pelos mesmos, citados anteriormente) ao visualizar a falta de preparo e o "circo" em que virou este evento democrático tão importante, que são as eleições. O pior é que os palhaços desse circo somos todos nós, literalmente (vide ainda a lei eleitoral contra o trabalho dos humoristas)...
Inicialmente, é incrível a quantidade de candidatos aos mais diversos cargos que já fazem parte do rol de conhecidos pelo público, as chamadas "subcelebridades" que aproveitam sua "popularidade" para ganhar votos do ingênuos eleitores: cantores, humoristas, ex-esportistas... pessoas que provavelmente nem sabem qual é a função do cargo que pretendem exercer. Se alguém bem conhecido e seguido do twitter se candidatar, é bem capaz que ganhe, com o já famoso nome "Fulano de tal do Twitter"!
Em segundo lugar, como os candidatos podem em dez segundos ou menos, apresentar projetos e propostas razoáveis para a população para que possam ganhar seus votos?! Tem vezes que a propaganda é tão rápida quanto as advertências do Ministério da Saúde... Na verdade esses candidatos podem sim, nos fazer mal no futuro.
Enfim, o festival de palhaçadas e de apresentação de pessoas não sérias, faz até com que os renomados entrem na dança, podendo até conquistar o povão (não vamos citar nomes, né?!).
Outra injustiça é o fato do Presidente de nosso país poder fazer propaganda de "seus" cadidatos. Cada um deveria caminhar com as próprias pernas, e (desculpe o trocadilho) não tomar partido de ninguém.
Então por favor, você que está lendo esse blog, procure saber sobre seu candidato, seu partido e suas propostas, para que no futuro você possa reivindicar seus direitos com base de conhecimento, e não seja mais um que apenas justifique sua situação com a frase: "estamos assim por culpa do governo/políticos...".
A propaganda e os candidatos podem ser engraçados, simpáticos, mas veja o que está por trás disso tudo. Sempre!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Você conhece o consumidor 2.0?


O mundo das relações comerciais e das tecnologias de comunicação, criaram um novo tipo de cliente, que preocupa-se em ser visto e ouvido pelas grandes corporações: é o consumidor 2.0, advindo da chamada web 2.0 (ultraconectada), onde seus usuários agora demonstram uma incrível capacidade de por meio de suas opiniões, fazer com que as empresas mudem de atitude e passem a respeitar seus pontos de vista, seja com relação à qualidade de seus produtos ou sua falta no mercado, seu design, ou até uma propaganda mal vista pela sociedade.
Pode-se dizer agora, que o antigo ditado "o cliente tem sempre a razão", pode começar a ser tratado de forma mais literal, onde quem realmente tem o poder de ditar regras é aquele que consome um produto e que pode divulgar suas crítica para o mundo inteiro.
As empresas neste momento têm quase que a obrigação de abrir seus canais de comunicação e tentar perceber qual é a repercussão de sua marca, seus produtos e a visão de seus atentos e críticos clientes, tentando adaptar-se a esse novo tipo de consumidor.
Ficamos mais inteligentes, acessíveis e unidos, portanto, temos a capacidade de reivindicar sempre o melhor para nós. A sociedade se fortalece (mesmo que virtualmente), e toma novos rumos relações comerciais mais justas e igualitárias.
Nós, comunicólogos, agradecemos!!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Reflexão 2


Começo essa reflexão com as seguintes perguntas: você se lembra daquilo que almoçou hoje? Como estava o sabor da comida? Você mastigou bem, fez uma boa digestão? No seu trabalho hoje, você conseguiu dedicar-se sem se importar com o tempo? Discutiu com alguém, ou relevou o caso? Com seus familiares, teve tempo de dar um abraço, conversar sobre os fatos do dia, dar satisfações, sem ficar preso no seu próprio "mundinho"? Você, leitor, deve pensar: "Bem, e o que isso importa???"
Eu te respondo: tudo! A maneira como pensamos e agimos define como é nossa vida. Muitas vezes, estamos tão preocupados em tentar resolver nossos problemas, que não percebemos o mundo em constante mutação à nossa volta. Por muitas vezes trabalhei correndo, não me preocupando em dar um apoio aos que necessitavam de mim, bem ao lado... Por muitas vezes, engoli o "almoço" pelo atraso ou falta de gerenciamento do meu tempo, sem nem sentir seu sabor real... Por várias vezes, me tranquei no quarto pra viver aquilo que me interessava, sem dar satisfação àqueles que convivem comigo na maior parte do tempo, e a quem devo agradecer por existir...
E a pergunta derradeira: em quê, todas essas atitudes me ajudaram, ou te ajudariam atualmente? Eu lhe respondo com certeza: em nada! Nossas prioridades são feitas por nós mesmos, porém, devemos refletir o que necessariamente importa pra nós e pra nosso futuro. Ninguém vive sozinho nesse mundo, e à medida que o tempo passa, cada vez mais ficaremos dependentes de outros, de nossa frágil compleição física e ainda mais de nossa mente.
Cabe a nós desacelerar nosso ritmo alucinado, tentar perceber mais nossos sentidos, aproveitar mais os momentos tanto sozinhos quanto acompanhados daqueles que nos amam e refletir sobre as atitudes que nos auxiliarão no futuro.
Devemos controlar nossa vida, e não o contrário. Assim, podemos encontrar aquilo que chamamos de felicidade.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A nova tendência para casais...


Pra variar, conversando com meu amigo e fiel escudeiro Rodrigo Narimatsu, que tem o blog http://meiacommel.blogspot.com , nossas idéias chegaram até um assunto do qual ele me apresentou, com relação à atual tendência do mercado imobiliário e da vida moderna dos casais recém-casados: a aquisição de apartamentos com quartos separados! Imagine qual não foi minha surpresa e estranheza, ao saber do crecimento desse tipo de compra por pessoas que fizeram os votos de matrimônio e de união de suas vidas (teoricamente para sempre)...
Então, comecemos a pensar e a questionar as vantagens e desvantagens dessa escolha de compra para os casais. É inegável que com o aumento do individualismo (e até da diferença de personalidade) das pessoas que optam em dormir em quartos separados, a diferenciação de dormitórios realmente evita uma série de desavenças e brigas pela incompatibilidade de horários ao acordar e dormir, as diferenças de atividade durante o horário noturno (por exemplo, querer ler com luz acessa), o excesso de barulhos como o roncar, excesso de movimentação corporal, dentre outros. Enfim, situações, manias ou hábitos que fazem com que as pessoas possam se desentender e até acabar com um casamento, tendo-se em vista que apenas podemos conhecer realmente a pessoa com quem estamos junto, partir dessa "experiência" de conviver.
Por outro lado, à primeira vista (pessoalmente), onde está o conceito de intimidade, cumplicidade e união existente nos votos do casamento? E o calor humano que deve existir na convivência das pessoas? Como os casais poderão tirar um aprendizado de vida maior, dormindo separados, sem interagir e sem até ter uma "discussãozinha de relação" durante a noite?! E se no meio da noite, um deles quiser ter relações sexuais, terá de bater na porta do outro e pedir licença? Muito estranho...
De qualquer forma, isto é uma tendência crescente no mercado imobiliário, que vai de encontro às pretensões de casais que querem ter uma vida unida, sem perder a individualidade de cada parceiro. Será que podemos chegar mais longe nas relações familiares??

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Será que o planeta tem jeito?


No último semestre, tive a oportunidade de realizar na faculdade, uma oficina de comunicação (ou laboratório, como queira) voltado apenas pra o telejornalismo. Organizávamos pautas, direcionávamos reportagens, redigíamos, corríamos atrás de imagens, produzíamos todo o telejornal, seu formato e sua estética. E algo me surpreendeu: a quantidade de matérias, e de espaço de tempo, que os próprios meios de comunicação davam para as notícias que afetavam o meio ambiente (poluição, terremotos, enchentes, vulcões em erupção, catástrofes em geral...). Praticamente, em todos os programas que produzimos, tivemos de organizar matérias sobre agressões ao meio ambiente!
São tantos casos, que perdemos a conta das tragédias que assolaram nosso planeta e ainda afetam o próprio homem: terremotos na China e no Chile, tsunamis na Tailândia, vulcões na Islândia, derramamento de óleo na baía do México, queimadas nos Estados Unidos, nevascas na Europa, enchentes no Nordeste, desabamentos no Espírito Santo e por aí vai. Será que ainda não percebemos que estamos destruindo nosso próprio planeta a troco de uma comodidade que não se prolongará aos nossos netos (ou até filhos?)
Quanto tempo ainda levaremos para dar conta de que as tragédias naturais globais, o aumento da temperatura terrestre, a escassez de água e ar limpos, são todos decorrentes de nossa falta de planejamento para o futuro? De nossas atuais ações, por mínimas que sejam?
Ok, todos nós dizemos que isso está distante de nós, que não sofreremos tanto, que já fazemos nossa parte... Será?! Será que nos preocupamos (um mínimo) ao ponto de não jogar um papelzinho de bala sequer no chão, fechar a torneira durante o escovar de dentes, comprar eletrodomésticos econômicos, utilizar sacos biodegradáveis durante as compras, não ligar todos os veículos de comunicação ao mesmo tempo como TV, rádio, computador (sendo que às vezes prestamos atenção em apenas um)?
A mudança que queremos que a sociedade tenha, deve vir inicialmente de nós mesmos, para depois alcançar a esfera global.
Reflita: o pensamento gera uma ação. A ação gera uma atitude. Uma atitude gera um hábito. Um hábito gera valores. Os valores orientam uma vida. E uma vida precisa de um futuro. Portanto como está seu pensamento com relação a tudo o que está ocorrendo? Pense...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Resultados do Enem 2009


Os resultados que o Ministério da Educação e Cultura divulgou sobre o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2009, realmente deixaram os especialistas e aqueles que trabalham ou dependem do setor de Educação com "os cabelos em pé". Quase sete mil escolas de todo o país tiraram média abaixo de 500, numa escala que vai de 0 a 1.000!
Percebeu-se a discrepância entre o ensino das escolas públicas e particulares, onde 97% das primeiras tiveram o resultado abaixo de 500.
De certo, esse resultado faz com que as escolas tenham de repensar seu projeto pedagógico e procurar novas maneiras e atitudes para que o aluno tenha a vontade e o hábito de estudar, principalmente o Português, matéria com maior índice de reprovação do exame. Alguns alegam que o Exame Nacional não é prioridade para os alunos, havendo um baixo índice de participantes nos dias de prova, porém, os melhores resultados deveriam puxar a média para cima, o que não é o caso.
Num país como o nosso, é inadmissível que o ensino esteja num patamar tão baixo e que o ensino superior tenha de se adequar à falta de pré-requisitos como saber ler e escrever, nos seus alunos recém chegados do ensino médio. Que tipo de profissionais sairão das universidades, sendo que estas têm de correr atrás do ensino perdido anteriormente? Uma bola de neve sem fim, é o que isso representa, a partir do momento em que o Governo Federal retirou a ideia de reprovação das escolas e adotou a "Educação Continuada".
Qualquer dia, estudantes de Jornalismo como eu, irão pra faculdade para aprender "novamente", tudo aquilo que foi deixado pra trás em Português, por exemplo...
Absurdo total e falta de critérios e objetivos para a Educação.

Cyberbullying


Um novo tipo de agressão (não física, mas virtual, que afeta muito o aspecto emocional de suas vítimas), é o chamado cyberbullying, em que a característica principal é o uso de redes sociais e dos meios de comunicação para denegrir a imagem ou ofender pessoas, com a vantagem do anonimato de seus praticantes.
Com a evolução das mídias digitais (que trazem muito mais benefícios do que o contrário), e claro, da inventividade de pessoas que possuem grande má fé, a internet tem se mostrado um território perigoso onde qualquer pessoa pode passar por constrangimentos como a publicação de fotos alteradas em fotoshop, exposição pública de sua privacidade ou sofrer abusos como insultos ou comunidades criadas contra sua pessoa.
Simplesmente não há como entender a razão ou os motivos que levam as pessoas a diminuirem a imagem de outras virtualmente, o que demonstra uma falta de bom senso daqueles que dizem que isto seria apenas uma "brincadeira inocente".
Como já observado nos usuários de redes sociais, os agressores em sua maioria são os jovens, que por sua inconsequência e falta de valores, se escondem no anonimato.
Nunca passei por isso, mas imagino que a situação deixa marcas talvez muito mais profundas quanto uma agressão física, porque se levarmos em consideração a disseminação viral de informações, qualquer dado indesejável que venha a cair na rede será difícil de ser interrompido (praticamente ficará por lá pra sempre).
Torcemos para que as autoridades, e até os pais (que deveriam controlar os acessos à rede e as atitudes dos filhos de certo modo), possam no futuro estar mais atentos a esse tipo de problema, que se torna cada vez mais comum.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Reflexões 1


Tenho pensado, refletido muito nos últimos tempos (como se já não bastasse o quanto já sou pensativo no meu jeito de ser...) e é muito engraçado: mesmo que não queiramos, fantasmas do passado sempre aparecem novamente pra tentar desestabilizar nossa mente. Provas das quais nos são colocadas de tempos em tempos pra testar nosso equilíbrio, paciência, tolerância, e mostrar se estamos preparados pra enfrentar as pedras e turbulências do dia-a-dia.
Apenas digo que de uns tempos pra cá, me policio mais, me corrijo mais e me cobro mais por atitudes corretas que vão de encontro apenas com os desejos sinceros do meu coração e que também possam não magoar o coração dos outros.
A cada tropeço que tive, a cada decepção que passei e que tenha proporcionado, tento agora tirar o melhor pensamento, a melhor ação, o maior aprendizado. Sim, aprendo com tudo que vejo, ouço, e sinto (pouco e gradualmente), e percebo que ainda tenho muito mais a passar (ou sofrer) para que a sabedoria deste minúsculo ser possa aumentar. Ao menos, não tenho mais pensamentos de ira, não aceitação, rancor, ódio ou desavença. Começo a mudar não apenas nas relações humanas, mas principalmente dentro de mim, onde as primeiras mudanças devem acontecer.
Não necessito viver ansioso, não pretendo atropelar os fatos. Tudo acontece de acordo com um destino, mas também pela disposição com que queiramos que as coisas aconteçam e as oportunidades que agarramos pela nossa existência (além de Deus, claro).
Entendendo que tudo ocorre segundo nossas escolhas, não podemos mais culpar os outros por nossos problemas e decepções. Encaremos que tudo que temos, nossa família, nossos amigos, nosso trabalho, nossos bens, TUDO vem em decorrência de nossas atitudes!
Não vivo mais em dependência dos fatos, mas os aceito da forma como acontecem. Dessa forma, a vida fica mais branda, e nosso coração mais tranquilo.
Eternamente, serei um aprendiz de mim mesmo, em constante crescimento.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

13 de Julho - Dia Mundial do Rock


Ontem não pude prestar minhas homenagens, mas coloco hoje meus parabens ao rock, ritmo que de alguma forma sempre está presente nas mais variadas situações da nossa vida.
Este ritmo musical que descende do Blues e atualmente possui variadas vertentes, merece todo o nosso respeito e crédito; afinal, quem é que nunca ouviu ou foi influenciado de alguma maneira pelas guitarras de um bom rock?!
Muitos grupos (e não dá pra colocar todos aqui, sei que serei injusto, me desculpem!), fizeram a história: Beatles, Rolling Stones, The Clash, Led Zeppellin, AC/DC, The Police, Queen, U2, INXS, Aerosmith, Bon Jovi, Metallica... são tantos e tão bons que a gente só pode se render ao seu som.
Enfim, fica aqui o desejo de que o Rock'n Roll tenha uma vida longa, e que possa nos aconpanhar sempre nos momentos marcantes de nossa vida.

O barraco de Sorocaba

Bom dia, boa tarde , boa noite amigos!
Fica a pergunta aqui: vocês viram o vídeo da briga entre supostas "amigas", em que uma traiu a outra, conhecido como Barraco de Sorocaba??? Este vídeo que está no You Tube, e foi mostrado no Fantástico e outras emissoras de TV, fez um grande sucesso pelo tema e ação mostrados em seu decorrer.
Na minha opinião, o vídeo é muito engraçado e curioso (além de ser trágico para a moça que traiu!) e imagino como a "traída" pôde colocar esse vídeo na web, a exposição a que o caso foi colocado e as dimensões de sua repercussão(e o fato de ser conhecida em todo o mundo)... Assista lá e confira.
Portanto meu amigo, lembre-se de que traição faz mal à saúde, e pode deixar vários hematomas em seu corpo! E nunca duvide da vingança de uma mulher, quando esta foi traída, nem mesmo por sua "melhor" amiga!!!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

E deu "a Furia"!


E novamente não deu pra Holanda... Agora ela tem um tri-vice campeonato. Mas realmente o título para a seleção espanhola foi conquistado por mérito de seus jogadores, que no jogo, mostraram a face latina e vibrante de seu povo, sempre tentando definir a partida em vários momentos.
A Holanda mostrou-se o mesmo time previsível e por muitas vezes violento, assim como na partida contra o Brasil; ao menos a Espanha teve um árbitro menos condescendente!
De qualquer forma, talvez aquele que menos tenha se surpreendido com o resultado da partida foi o polvo Paul, que já havia previsto o título da "Furia" e agora vai virar uma celebridade, um "Nostradamus" do mundo contemporâneo! O que haverá de pessoas querendo consultar esse polvo, será uma enormidade.
Tirando-se estas previsões e o imponderável, a vitória realmente foi justa. Não, não há nenhum sentimento de revanchismo pela derrota do Brasil pela Holanda... Mas confessemos que foi bom ver os holandeses chorarem, assim como nós o fizemos nas quartas de final pela nossa eliminação.
Quando se trata de competições esportivas de nível mundial, sempre sabemos que o desempenho de uma equipe é proporcional ao apoio e à organização a que a mesma é submetida (não retirando-se aí o fator emocional de confiança e foco). Podemos dizer que a Espanha, que possui apenas dois times "de ponta", venceu a barreira de suas limitações, pois no início demonstrava insegurança, críticas e até disputas internas entre seus jogadores.
Tomando como exemplo esse time, que não tem jogadores novos ou revelações, só podemos esperar que o Brasil em sua futura Copa possa encontrar o equilíbrio que o time espanhol demonstrou nesta final.
E rumo ao Hexa em 2014!

sábado, 10 de julho de 2010

O caso Bruno

Conversando com amigos tanto na vida real, quanto na vida virtual, discutimos sempre os casos mais atuais; como não poderia deixar de ser, o caso do goleiro Bruno, que mandou matar a "ex-namorada" Eliza Samudio, tornou-se um assunto recorrente, onde a imprensa, com o pretexto de destrinchar e mostrar a "verdade dos fatos", torna o caso um circo,com um sem número de informações repetidas e exploração da imagem do jogador, onde o que o que interessa mesmo é a audiência dos espectadores.
Podemos realmente pensar, como uma pessoa que recebe um ótimo salário (e que ainda por cima pratica aquilo que mais ama, que é o futebol), poderia preocupar-se mais com o dinheiro gasto em uma pensão, do que com a vida de uma pessoa (sendo ela boa ou má, não importa)... Existem coisas que não tem preço, como todos sabemos, mas deixar-se levar por pensamentos que ferem os direitos mais básicos dos seres humanos, mostra como nosso bom senso e valores, estão indo por água abaixo nos dias de hoje! E o quanto devemos nos preocupar com as influências externas e pessoas de má índole, independente do lugar em que vivemos, seja uma favela, seja um bairro rico de qualquer lugar do país.
Hoje, ser um atleta, além do sacrfício de usar o próprio físico no máximo esforço e estar sujeito a lesões, requer um estado de equilíbrio emocional muito maior do que a média da população. Algo que o goleiro pareceu não demonstrar em vários momentos de declarações para a imprensa no passado.
O medo que temos hoje, não é apenas de traficantes, homicidas, sequestradores, mas de pessoas comuns da sociedade, e até aqueles que deveriam se mostrar como exemplos de idoneidade e heroísmo.
Talvez o mundo inteiro esteja passando por uma transformação (nada agradável), em que na minha impressão, e na de muitos outros, a tendência é apenas de piora da situação, e da falta de limites para a atitude dos homens. Se assim for, que ainda tenhamos a capacidade de observar os fatos de fora e de ficarmos estarrecidos com o que acontece pra podermos passar o mínimo de sensibilidade aos nossos filhos.
Que ainda haja esperança para todos nós.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Comunicação é vida!


Boas vindas a todos que visitarem este blog!
Este é o início daquilo que posso chamar de experi ência comunicacionacional virtual, dada a forma e as ferramentas que utilizo aqui! Nun ca escrevi num blog, e acho que aqui terei o livre arbítrio para expor (ou não) as ideias que se passam dentro deste "ser" formado em Fisioterapia, professor de Anatomia Humana, estudante de Jornalismo e quem sabe futuro Filósofo.
Começo justificando o porquê do título em Inglês "Comunication is Life" - Comunicação é vida; acredito que o ato de comunicar-se, em verdade nos aproxima cada vez mais da condição humana( levando-se em consideração que essa é uma característica essencialmente humana), nos faz interagir com maior ou menor grau, a tudo aquilo que nos rodeia, enfim, nos faz viver!
Aquele que exclui-se desta interação, ou tem sérios disturbios emocionais, ou já está morto...
De qualquer forma, a internet, grande avanço da tecnologia omunicacional, só tem nos ajudado a diminuir distâncias e estinguir a unidade espaço-tempo; o difícil é confiar em tudo aquilo que é colocado nessa enorme rede de informações e dados.
Então daí você, leitor internauta lê isso e pensa; "mas por quê esse rapaz colocou o título em inglês? Por quê trai a língua da pátria mãe? Que pessoa mais influenciável pela mídia, pelo capitalismo e pelo 'American Way of Life' !"
Só posso dizer a meu favor, que o mundo globalizado exige transformações da informação para que haja maior entendimento, para o maior número de pessoas... E se o inglês não é entendido por todos, ao menos é pela maioria dos que acessam a net!
E que venham os comentários, os elogios, as ofensas... Estamos aí para dar a "cara a tapa", porque isso também faz parte da vida!
Abraços a todos!!!